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O ano é 1999, Palmas completava seus primeiros 10 anos de existência e um ano antes o Parque Cesamar surgiu. Viviam aproximadamente 120.000 pessoas na cidade, mas apenas uma vivenciou algo que mudaria sua vida, no dia 13 de agosto daquele ano.

Quando voltava do Parque Cesamar para sua casa na 604 Sul (ARSE 62), decidiu tomar um caminho inesperado, a trilha de areia na Área Verde fora do Cesamar. Era por volta de 19 horas, quando ouviu gargalhadas muito altas de dentro da mata.

Olhou fixamente para as árvores à sua direita, tentando encontrar quem estaria sorrindo, mas não viu ninguém. Então decidiu continuar seu caminho, após andar pouco mais de 10 metros, ouviu de novo, gargalhadas, mas pareciam haver mais pessoas.

Novamente, decidiu olhar para as árvores tentando encontrar quem era, não viu ninguém, mas viu algo, uma luz muito vermelha no meio das árvores, quando começou a se dirigir rumo a ela, percebeu, que alguém estava rodando ao redor da luz.

As gargalhadas voltaram, agora mais altas, então ele hesitou em continuar. Virou de costas para a luz e pensou em voltar para o caminho de sua casa, foi quando alguém cochichou algo em seu ouvido.

Ele se virou de uma vez em direção onde estava a luz e não viu ninguém e nem a luz.

A iluminação pública não ajudava a ter certeza de onde estava, ele se virou para onde achava ser sua casa e começou a andar.

As gargalhadas surgiram novamente, mas agora estavam à sua frente, foi o prazo de uma piscada de olhos e uma fogueira surgiu. Estava mais próximo dela, percebeu que não era uma única pessoa rodando ao redor dela, mas sim, algumas.

Ele estava travado, não sabia se estava no caminho certo, se deveria ir até lá. Quando seu corpo todo se arrepiou e um sussurro em seu ouvido, sugeriu que ele se dirigisse à fogueira. Novamente ele se virou e não havia ninguém.

A luz da fogueira ficou mais forte e ele decidiu ir até lá.

Ao chegar na roda, percebeu que eram 14 pessoas circulando à fogueira e falavam coisas sem sentido e começavam a gargalhar, estavam todos nus.

De repente, todos pararam e olharam para ele e o que eles falaram ficaria guardado para sempre em sua cabeça.

– Ao todo somos 15, em volta do parque estamos, a água é nossa, a terra também, o ar acaba e o fogo vem. Aqui há cada 10 anos, na sexta feira 13 antes, durante ou próximo à lua cheia. Vamos aparecer e depois sumir, para saber, basta olhar as cinzas das árvores.

Novamente começaram a rodar em volta da fogueira, falando as coisas sem sentido e gargalhando. Foi então que ele percebeu a iluminação pública na avenida e decidiu correr para ver se alguém o ajudava.

Quando ele começou a correr, cada uma das pessoas em volta da fogueira pegou um pedaço de madeira com fogo e começaram correr em círculo e a medida que o círculo aumentava, as árvores foram pegando fogo.

Ele corria e começou a sentir a mão direita esquentando, ele olhou para trás e o fogo se alastrava rapidamente, inclusive parecia seguir ele. Quando chegou na avenida sua mão parecia estar pegando fogo, foi quando ele percebeu que ele estava segurando um pedaço de madeira em chamas.

Não havia qualquer sinal das outras pessoas que ele tinha visto, mas o fogo parecia tê-lo acompanhado. Fora o calor, não percebia nada. Então continuou a ir para casa correndo.

Tudo parecia tão louco que ele achava que era um sonho ou algo do tipo.

Então 10 anos se passaram, lá estava ele em sua casa, em novembro de 2009, quando sentiu sua mão esquentando e parecendo estar queimando, um círculo, parecendo uma lua quase cheia apareceu, bem no centro de sua mão.

Ao olhar no calendário, era dia 13 de novembro, faltando 3 dias para a lua cheia. Sua mulher chegou em casa e reclamou.

– Queria saber quem coloca fogo naquela área perto do Cesamar, está um fogo imenso lá agora.


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Patrocinado – Escrito Por:

Gustavo Chaves Ferreira

Gustavo Chaves é advogado, apaixonado por tecnologia e escritor nas horas vagas. O texto acima foi desenvolvido em Parceria com o Profano – Marca de Produtos, como camisetas, bonés e outros. Saiba mais sobre o Profano, clique abaixo: