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Cidades como Palmas, criadas com uma finalidade grandiosa, acabam atraindo muitas pessoas e muitas dessas pessoas são gananciosas, a história não poderia ser diferente quando do início de Palmas.

Para a construção do Palácio Araguaia foi contratada uma empreiteira, que chegou quando da criação da cidade, para aproveitar o potencial e realizar lucro com o desenvolvimento da cidade.

Às vezes o poder, o dinheiro e a ganância cegam o homem, esse foi o caso do dono da empreiteira, ele não queria perder qualquer quantia de dinheiro, então tentava levar tudo com maior cuidado, para evitar processos, evitar acordos malfeitos com funcionários e principalmente evitar qualquer desperdício de dinheiro.

O grande problema era que não só ele estava visando lucro, aí estava um fator que poderia desequilibrar tudo, os pedreiros começaram a ver que a condição da empreiteira estava melhorando rápido demais e logo começaram a conversar para poderem aumentar os salários.

Então, escolheram um mestre de obra e fizeram a cabeça dele para pedir o aumento. Após amadurecer as ideias, em um determinado dia, ele pediu para conversar com o patrão, que por sua vez pediu que eles conversassem depois do expediente.

Foi um longo dia, o patrão estava visitando outras obras, quando perto das 17h ele apareceu. Aos poucos os pedreiros foram indo embora já pensando em deixar os dois a sós para a conversa.

Quando deu as 18h o patrão chamou o mestre de obra até o escritório e a conversa correu tranquilamente, o patrão disse que iria pensar, mas que queria saber quem estava querendo o aumento também e que ele só iria pensar em aumento daqueles que tivessem coragem de conversar com ele.

A noite não foi a melhor para o patrão, mas ele teve uma ideia, tinham que fazer a escadaria do Palácio, talvez ali ele poderia dar um jeito.

No dia seguinte, chegou para o mestre de obras e pediu que ele e os companheiros que queriam um aumento fossem se reunir com ele, que daí iriam negociar e falar sobre o futuro da obra.

Durante o dia, pediu que iniciassem as bases da escada, deixassem pelo menos pronta para que depois enchessem de concreto. Os pilares também já haviam sido iniciados. Tudo estava correndo conforme os desejos do patrão.

Quando chegou próximo do fim do expediente, o dono da empresa chamou o mestre de obra e ele veio acompanhado de mais 5 pessoas. Então começaram a conversar e iniciaram um tour na obra. Todos os outros pedreiros foram embora, não tiveram coragem de pedir o aumento.

Durante a conversa o patrão prometeu ótimos salários. Quando ficou mais escuro, três homens se aproximaram da conversa e ali começaria o rio de sangue. Juntos os três homens que chegaram e o empreiteiro, pegaram facas e todos os 6 que queriam aumento foram mortos.

Seus corpos, foram posicionados 4 sob uma espessa base de concreto na escada e 2 dois corpos colocados dentro das pilastras.

As famílias dos desaparecidos procuraram seus parentes. Quanto aos pedreiros, nunca ninguém tocou mais no assunto de aumento, pelo contrário aceleraram a obra e 13 meses após seu início, o Palácio do Araguaia, surgiu imponente no meio do cerrado. Há quem ouça reclamações e gritos de ajuda, ainda que estejam sós.


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Patrocinado – Escrito Por:

Gustavo Chaves Ferreira

Gustavo Chaves é advogado, apaixonado por tecnologia e escritor nas horas vagas. O texto acima foi desenvolvido em Parceria com o Profano – Marca de Produtos, como camisetas, bonés e outros. Saiba mais sobre o Profano, clique abaixo: